Conheça os principais tipos de solo e suas fundações mais aconselháveis
Os tipos de solo são grandes determinantes das fundações de estruturas e também das próprias edificações a serem erguidas no local. O trabalho de análise do solo procura entender o substrato para aplicar esse entendimento em segurança e estabilidade para os empreendimentos.
Construir nos diferentes tipos de solo requer, portanto, respeitar as limitações do terreno, e é sobre isso que este artigo trata: quais são as melhores fundações a se aplicar nos diferentes tipos de solo.
Quais são os principais tipos de solo?
Os principais tipos de solo são divididos de acordo com a densidade da sua composição, das necessidades especiais que possuem para a construção e como o solo em questão se comporta quando é aplicada uma determinada pressão sobre ele.
Os tipos de solo são os arenosos, os argilosos e os siltosos, sendo que no primeiro há predominância da areia, no segundo argila e no terceiro, silte.
Porém, a divisão do solo não é completamente exata, já que na natureza a mistura dos diversos materiais é o que forma o substrato que nós conhecemos como a crosta terrestre. Dessa forma, é incorreto dizer que um solo argiloso é formado completamente por argila, assim como dizer que um arenoso possui em sua composição somente areia.
É tanto possível quanto provável que o solo seja predominantemente arenoso, argiloso ou siltoso, mas isso não significa que não exista argila no solo arenoso nem silte no argiloso. As composições são variadas, e a exatidão, quando raramente encontrada, pode significar a inviabilidade de projetos de construção.
Essa categorização é feita de acordo com o diâmetro dos grãos, e as diferenças você encontra logo abaixo:
Solo arenoso: os componentes da areia possuem diâmetro que varia entre 0,05mm a 4,8mm
Solo argiloso: a argila possui as menores partículas, indivisíveis entre si em condições normais. Seu diâmetro é de até 0,005mm.
Silte: Silte é o nome dado a qualquer material mineral que, em sua totalidade e em conjunto natural, seja menor que a areia e maior que a argila. Seu diâmetro comum fica, então, entre 0,005mm e 0,05mm.
Os tipos de solo e a construção
Os tipos de solo são diferentes entre si por conta do diâmetro das partículas que os compõem, como vimos no tópico anterior, e esse diâmetro é o maior determinante de uma grande preocupação dos engenheiros na hora de construir: a movimentação dos solos.
É importante ressaltar que o real conhecimento do solo é feito através dos estudos geofísicos, e que seguir com esse aval torna sua obra mais segura e confiável, depois de pronta ou até mesmo no processo de construção.
Continue a leitura para descobrir o tipo de fundação necessária para cada tipo de solo, de acordo com os princípios de movimentação:
Solo arenoso
O solo arenoso não possui grande índice de coesão, isto é, se movimenta facilmente e é altamente permeável. Para a construção, isso representa um grande desafio, já que onde há lençóis freáticos o solo arenoso pode permanecer firme enquanto em contato com a água, mas outras construções abaixam o lençol e movimentam o terreno.
Conheça os principais tipos de solo e suas fundações mais aconselháveis
Conheça os principais tipos de solo e suas fundações mais aconselháveis
Os tipos de solo são grandes determinantes das fundações de estruturas e também das próprias edificações a serem erguidas no local. O trabalho de análise do solo procura entender o substrato para aplicar esse entendimento em segurança e estabilidade para os empreendimentos.
Construir nos diferentes tipos de solo requer, portanto, respeitar as limitações do terreno, e é sobre isso que este artigo trata: quais são as melhores fundações a se aplicar nos diferentes tipos de solo. Continue lendo para saber mais!
Quais são os principais tipos de solo?
Os principais tipos de solo são divididos de acordo com a densidade da sua composição, das necessidades especiais que possuem para a construção e como o solo em questão se comporta quando é aplicada uma determinada pressão sobre ele.
Quais são os principais tipos de solo
Os tipos de solo são os arenosos, os argilosos e os siltosos, sendo que no primeiro há predominância da areia, no segundo argila e no terceiro, silte.
Porém, a divisão do solo não é completamente exata, já que na natureza a mistura dos diversos materiais é o que forma o substrato que nós conhecemos como a crosta terrestre. Dessa forma, é incorreto dizer que um solo argiloso é formado completamente por argila, assim como dizer que um arenoso possui em sua composição somente areia.
É tanto possível quanto provável que o solo seja predominantemente arenoso, argiloso ou siltoso, mas isso não significa que não exista argila no solo arenoso nem silte no argiloso. As composições são variadas, e a exatidão, quando raramente encontrada, pode significar a inviabilidade de projetos de construção.
Essa categorização é feita de acordo com o diâmetro dos grãos, e as diferenças você encontra logo abaixo:
Solo arenoso: os componentes da areia possuem diâmetro que varia entre 0,05mm a 4,8mm
Solo argiloso: a argila possui as menores partículas, indivisíveis entre si em condições normais. Seu diâmetro é de até 0,005mm.
Silte: Silte é o nome dado a qualquer material mineral que, em sua totalidade e em conjunto natural, seja menor que a areia e maior que a argila. Seu diâmetro comum fica, então, entre 0,005mm e 0,05mm.
Os tipos de solo e a construção
Os tipos de solo são diferentes entre si por conta do diâmetro das partículas que os compõem, como vimos no tópico anterior, e esse diâmetro é o maior determinante de uma grande preocupação dos engenheiros na hora de construir: a movimentação dos solos.
É importante ressaltar que o real conhecimento do solo é feito através dos estudos geofísicos, e que seguir com esse aval torna sua obra mais segura e confiável, depois de pronta ou até mesmo no processo de construção.
Continue a leitura para descobrir o tipo de fundação necessária para cada tipo de solo, de acordo com os princípios de movimentação:
Solo arenoso
O solo arenoso não possui grande índice de coesão, isto é, se movimenta facilmente e é altamente permeável. Para a construção, isso representa um grande desafio, já que onde há lençóis freáticos o solo arenoso pode permanecer firme enquanto em contato com a água, mas outras construções abaixam o lençol e movimentam o terreno.
O solo arenoso requer fundações profundas com estacas, geralmente de aço ou concreto armado, para evitar esse efeito e garantir a segurança da estrutura. Normalmente, as construções portuárias se utilizam dessas estacas preenchidas com betão para aumentar a resistência da fundação.
Solo argiloso
O solo argiloso é o mais comum nas terras brasileiras, e possui alta densidade quando não há a presença de água por perto, que é quando ele se torna viscoso.
Dessa forma, é aconselhável realizar um estudo do solo aplicando a geofísica, para saber exatamente qual fundação utilizar.
Porém, normalmente as fundações rasas são as mais utilizadas nesses tipos de solo, sendo que caso seja necessário reforçar as sapatas, o uso dos radiers é recomendado. Para atingir mais segurança, o uso de estacas também é recomendado, mas não usual.
Solo siltoso
O solo siltoso possui pouca coerência e se transforma em lama facilmente em contato com a água, sendo um intermediário entre a areia e a argila, o que dificulta a construção nesses tipos de solo.
O usual é se utilizar de estacas mais profundas para a fundação nesses tipos de solo, porém com uma escavação mais profunda, para evitar problemas com a movimentação do solo, lençóis freáticos e tempestades que podem resultar em, no caso de encostas, escorregamentos.
Entender o solo é uma necessidade urgente de toda obra, uma que pode ser difícil de realizar, mas que tem um retorno imenso na segurança dos moradores do local e na tranquilidade da construtora.
Conheça os três tipos principais de solo: areia, silte e argila
O terreno faz parte integrante de qualquer construção, afinal é ele que dá sustentação ao peso e também determina características fundamentais do projeto em função de seu perfil e de características físicas como elevação, drenagem e localização. No que tange à mecânica dos solos, é é importante conhecer os três tipos básicos de solos: arenoso, siltoso e argiloso.
Para efeito prático de uma construção, é preciso conhecer o comportamento que se espera de um solo quando este receber os esforços. Para tanto, a Mecânica dos Solos divide os materiais que cobrem a terra em alguns grandes grupos:
• Rochas (terreno rochoso);
• Solos arenosos,
• Solos siltosos, e
• Solos argilosos.
Esta divisão não é muito rígida, ou seja, nem sempre (quase nunca…) se encontra solos que se enquadram em apenas um dos tipos. Por exemplo, quando dizemos que um solo é arenoso estamos na verdade dizendo que a sua maior parte é areia e não que tudo é areia. Da mesma forma, um solo argiloso é aquele cuja maior proporção é composto por argila.
O principal critério para fazer a classificação acima é o tamanho dos grãos que compõem o solo. O quadro a seguir mostra os diâmetros dos grãos (em mm) para cada tipo básico de solo:
Solos arenosos
São aqueles em que a areia predomina. Esta compõe-se de grãos grossos, médios e finos, mas todos visíveis a olho nú. Como característica principal a areia não tem coesão, ou seja, os seus grãos são facilmente separáveis uns dos outros.
Por exemplo, pense na areia seca das praias, em como é fácil separar seus grãos. Quando a areia está úmida ganha algo como uma coesão temporária, tanto que até permite construir os famosos “Castelos” que, no entanto, desmoronam ao menor esforço quando secam. A areia areia úmida na praia serve até como pista de corrida graças a essa coesão temporária. Mas os solos arenosos possuem grande permeabilidade, ou seja, a água circula com grande facilidade no meio deles e secam rapidamente caso a água não seja reposta, como acontece nas praias.
Imagine a seguinte situação — fazermos uma construção sobre um terreno arenoso e com lençol freático próximo da superfície. Se abrirmos uma vala ao lado da obra, a água do terreno vai preencher a vala e drenar o terreno. Este perderá água e vai se adensar, podendo provocar trincas na construção devido ao recalque provocado. A ilustração a seguir mostra o que pode acontecer:
Note-se que esta é uma situação clássica, e acontece diariamente na cidade de Santos, SP, onde são muito conhecidos os prédios inclinados na beira da praia. Estes foram feitos com fundação superficial que afundou quando mais e mais construções surgiram ao lado pois estas, além de aumentarem as cargas no solo, ajudaram a abaixar o nível do lençol freático que, por sua vez, já vinha diminuindo devido à crescente pavimentação das ruas.
Estradas construídas em terreno arenoso não atolam na época de chuva e não formam poeira na época seca. Isto porque seus grãos são suficientemente pesados para não serem levantados quando da passagem dos veículos, e também não se aglutinam como acontece nos terrenos argiloso. Estes, em comparação, quando usados em estradas sem pavimentação, torna as pistas barrentas nas chuvas e na seca formam um pisa duro. Já estradas com pisos siltosos geram muito pó quando os veículos passam, tudo isto em função do tamanho dos grãos e de como eles se comportam na presença da água.
Solos Argilosos
O terreno argiloso caracteriza-se pelos grãos microscópicos, de cores vivas e de grande impermeabilidade. Como conseqüência do tamanho dos grãos, as argilas:
• São fáceis de serem moldadas com água;
• Têm dificuldade de desagregação.
• Formam barro plástico e viscoso quando úmido.
• Permitem taludes com ângulos praticamente na vertical. É possível achar terrenos argilosos cortados assim onde as marcas das máquinas que fizeram o talude duraram dezenas de anos.
Em termos de comportamento, a argila é o oposto da areia. Devido à sua plasticidade e capacidade de aglutinação, o solo argiloso é usado há milhares de anos como argamassa de assentamento, argamassa de revestimento e na preparação de tijolos. As lendárias Torres de Babel, assim como todas as edificações importantes da Babilônia, foram feitos de tijolos de barro cozidos ao sol.
A maior parte do solo Brasileiro é de solo argiloso e este tem sido utilizado de maneiras diferentes ao longo da nossa história, desde a taipa de pilão do período colonial até os modernos tijolos e telhas cerâmicas, sem falar dos azulejos e pisos cerâmicos.
Os grãos de argila são lamelas microscópicas, ao contrário dos grãos de areia que são esferoidais. As características da argila estão mais ligadas à esta forma lamelar dos grãos do que ao tamanho diminuto.
Os solos argilosos distinguem-se pela alta impermeabilidade. Aliás, são tão impermeáveis que tornaram-se o material preferido para a construção de barragens de terra, claro que devidamente compactadas. Quando não há argila nas imediações vai se buscar onde ela estiver disponível, em regiões que passam a ser denominadas “área de empréstimo”.
Solos siltosos
O Silte está entre a areia e a argila e é o “primo pobre” destes dois materiais nobres. É um pó como a argila, mas não tem coesão apreciável. Também não tem plasticidade digna de nota quando molhado.
Estradas feitas com solo siltoso formam barro na época de chuva e muito pó quando na seca. Cortes feitos em terreno siltoso não têm estabilidade prolongada, sendo vítima fácil da erosão e da desagregação natural precisando de mais manutenção e cuidados para se manter.
Outras denominações
A divisão feita pela Mecânica dos Solos é meramente científica, na natureza os solos são encontrados em diversas proporções e recebem nomes populares dependendo de seu tipo, fa finalidade e da região do Brasil. Veja alguns outros termos:
• Piçarra — Rocha muito decomposta e que pode ser escavada com pá ou picareta.
• Tabatinga ou turfa — Argila com muita matéria orgânica, geralmente encontrada em pântanos ou locais com água permanente (rios, lagos), no presente ou no passado remoto.
• Saibro – Terreno formado basicamente por argila misturada com areia.
• Moledo — Rocha em estado de decomposição mas ainda dura, tanto assim que só pode ser removida com martelete a ar comprimido.
Apresentamos a seguir quadro com os usos mais aconselháveis para os três tipos de solo:
Justamente pela dificuldade em determinar o tipo de solo e em determinar suas características para a escolha de fundações é que se faz o denominado “ensaio à percussão”, mais conhecido como “ensaio SPT”.
Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=9&Cod=59